segunda-feira, 20 de junho de 2011

Pela sétima semana seguida, mercado reduz projeção para inflação

Pela sétima semana seguida, mercado reduz projeção para inflação oficial este ano
Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília - Enquanto a projeção para a inflação oficial neste ano continuou a cair, a estimativa para 2012 voltou a subir, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central (BC) feita com base em estimativas de analistas de mercado para os principais indicadores da economia.

A expectativa dos analistas é que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerre este ano em 6,18%, não mais em 6,19% como previsto no boletim divulgado na segunda-feira passada. Esta é a sétima semana seguida de queda na estimativa para o índice. Já a projeção para o próximo ano subiu pela segunda semana seguida, ao passar de 5,13% para 5,18%.

As projeções para a inflação medida pelo IPCA estão acima do centro da meta de 4,5%, que tem ainda margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, ou seja, o limite inferior é 2,5% e o superior, 6,5%.

Quando o BC considera que a economia está muito aquecida, com trajetória de inflação em alta, a taxa básica de juros, a Selic, é elevada. Na avaliação dos analistas, a taxa deve encerrar 2011 em 12,50% e 2012 em 12,25% ao ano. Atualmente a Selic está em 12,25% ao ano.

A pesquisa do BC também traz estimativa para o Índice de Preços ao Consumidor da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe), que continua em 5,83%, neste ano, e em 4,80%, em 2012.

A projeção para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI), neste ano, caiu de 6,14% para 6,05%. Para o Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M), neste ano, a estimativa foi alterada de 6,30% para 6,28%. Para 2012, a previsão para esses dois índices permanece em 5%.

A estimativa dos analistas para os preços administrados permanece em 5%, em 2011, e em 4,50%, no próximo ano. Os preços administrados são aqueles cobrados por serviços monitorados, como combustíveis, energia elétrica, telefonia, medicamentos, água, educação, saneamento, transporte urbano coletivo.

Edição: Juliana Andrade

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