sexta-feira, 1 de outubro de 2010

MELHORES MOMENTOS DO DEBATE DA RECORD

Carta de Pedro Bial‏

Pedro Bial
O Hino Nacional diz em alto e bom tom (ou som, como preferir) que “um filho seu
não foge à luta”. Tanto Serra como Dilma eram militantes estudantis, em 1964,
quando os militares, teimosos e arrogantes, resolveram dar o mais besta dos
golpes militares da desgraçada história brasileira. Com alguns tanques nas ruas,
muitas lideranças, covardes, medrosas e incapazes de compreender o momento
histórico brasileiro, “colocaram o rabinho entre as pernas” e foram para o
Chile, França, Canadá, Holanda. Viveram o status de exilado político durante
longos 16 anos, em plena mordomia, inclusive com polpudos salários. Foi nas
belas praias do Chile, que José Serra conheceu a sua esposa, Mônica Allende
Serra, chilena.
Outras lideranças não fugiram da luta e obedeceram ao que está escrito em nosso
Hino Nacional. Verdadeiros heróis, que pagaram com suas próprias vidas, sofreram
prisões e torturas infindáveis, realizaram lutas corajosas para que, hoje,
possamos viver em democracia plena, votar livremente, ter liberdade de imprensa.
Nesse grupo está Dilma Rousseff. Uma lutadora, fiel guerreira da solidariedade e
da democracia. Foi presa e torturada. Não matou ninguém, ao contrário do que
informa vários e-mails clandestinos que circulam Brasil afora.
Não sou partidário nem filiado a partido político. Mas sou eleitor. Somente por
estes fatos, José Serra fujão, e Dilma Rousseff guerreira, já me bastam para
definir o voto na eleição presidencial de 2010. Detesto fujões, detesto
covardes!

Pedro Bial, jornalista.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Para diretor do Sensus, Dilma deve vencer no 1º turno

LEONARDO GOY - Agência Estado

O diretor do Instituto Sensus, Ricardo Guedes, disse hoje que mesmo com a recente redução nas intenções de voto na candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, a eleição deste ano deverá, mesmo, ser decidida no primeiro turno. Segundo a pesquisa CNT/Sensus divulgada na manhã de hoje, os votos válidos em Dilma caíram de 57,8%, no início do mês, para 54,7% nesta semana.

No entanto, para haver segundo turno Dilma teria de perder, até domingo, pelo menos 4,7 pontos porcentuais para deixar de ter mais de 50% dos votos válidos. "Esses 4,7 pontos equivalem a 6,3 milhões de votos. Em quatro dias é muito difícil haver essa mudança", disse Guedes.


Dados regionais

A partir dos dados regionais, o avanço de Marina torna-se mais evidente. No Nordeste, a candidata do PV saltou de 4,5%, entre os dias 10 e 12 de setembro, para 10,5% entre 26 e 28 deste mês. Enquanto isso, Dilma caiu de 69,2% para 62%. Serra manteve o mesmo patamar no Nordeste, oscilando de 17,2% para 17%.

Nas Regiões Norte e Centro-Oeste, Marina também teve expressivo avanço, passando de 10,8% para 17,7%. Serra caiu de 33,3% para 23,8% e Dilma, de 47,6% para 40,9%.

No Sudeste houve poucas mudanças no cenário. Dilma e Serra subiram ligeiramente, mas dentro da margem de erro. A petista passou de 44,1% para 44,8% e Serra, de 26,9% para 27,2%. Marina recuou no Sudeste, de 11,2% para 10,9%.

Na Região Sul, Dilma oscilou negativamente de 34,9% para 34,3%. Serra subiu de 36,1% para 39,4% e Marina, de 8,9% para 9,3%.


SÃO PAULO:CHEIRO DE 2º TURNO INDICA PESQUISA!!!!‏

Deu no Diário de S. Paulo

Análise dos números da pesquisa Ipespe/DIÁRIO indica que a eleição para governador pode caminhar para não ser resolvida em 3 de outubro

A 5 dias da eleição, os números das pesquisas eleitorais apontam que, neste momento, um segundo turno é muito provável no Estado. Isso está indicado solidamente pela pequena diferença entre o total da intenção de voto no candidato Geraldo Alckmin e a soma de todos os outros.

As equipes de campanha dos dois lados discutem a possibilidade, do lado petista, para animar a turma; do lado tucano, para não deixar que uma boa votação no primeiro turno vire frustração por não resultar em vitória imediata.

Segundo a pesquisa Ipespe/DIÁRIO, a intenção de voto em Alckmin é sete pontos percentuais maior do que a soma de seus adversários. Considerando a margem de erro de 3,2% para cima ou para baixo, Alckmin pode ter 42,8% ou 49,2%; os adversários somados podem ter 35,8% a 42,2% dos votos.

No pior cenário para o candidato do PSDB, a diferença poderia ser de menos de um ponto percentual; no melhor cenário, ele estaria eleito no primeiro turno com uma diferença de 13,4%.

Para uma eleição ser vencida em primeiro turno, é necessário que os votos em um candidato superem todos os votos efetivamente dados para os adversários. Votos brancos e nulos são desconsiderados da conta de “votos válidos”.

A diferença de 7 pontos é bem mais insegura para o candidato tucano do que poderia parecer: ela é muito próxima de um contingente de votos que analistas acham que quase certamente Mercadante irá ganhar. A perspectiva histórica indica que o candidato do PT ainda deverá crescer até o nível das votações tradicionais de seu partido em São Paulo.

O PT tem tido sempre votações em torno de 30% dos votos no Estado. Oito anos atrás, José Genoíno teve 32%; quatro anos depois, Mercadante teve 31,7% quando vivia um inferno político ao ver seu principal assessor de campanha flagrado ao montar o escândalo dos aloprados. Não é improvável que ele repita aquela votação em um ano em que nem os adversários exploraram sua proximidade com o episódio.

Se Mercadante superar 32%, considerando as condições atuais, a eleição provavelmente terá o tal segundo turno.



Marcelo Fernandes.Cps.

Alckmin e o candidato do PCC‏

Carta ao Povo: Juristas lançam manifesto defendendo governo Lula

Juristas rebatem a tese do autoritarismo e de ameaça à democracia


Do Portal Vermelho


Um grupo de renomados juristas divulgou nesta segunda-feira (27) manifesto intitulado "Carta ao Povo Brasileiro", onde reafirmam o compromisso do governo Lula com a preservação e a consolidação da democracia no pais. Os juristas rebatem a tese do "autoritarismo e de ameaça à democracia" que setores da grande imprensa e a oposição vêm tentando imputar ao presidente Lula e ao seu governo, após o presidente ter feito críticas ao comportamento da mídia em relação à candidatura de Dilma Rousseff.


A iniciativa é uma resposta ao manifesto lançado por um outro grupo de juristas de direita, ligados ao PSDB e ao DEM, que lançaram texto a pedido dos empresários da mídia atacando o presidente Lula. (leia mais aqui)

"Nos últimos anos, com vigor, a liberdade de manifestação de idéias fluiu no País. Não houve um ato sequer do governo que limitasse a expressão do pensamento em sua plenitude. Não se pode cunhar de autoritário um governo por fazer criticas a setores da imprensa ou a seus adversários, já que a própria crítica é direito de qualquer cidadão, inclusive do Presidente da República", diz um trecho do documento, assinado por dezenas de personalidades do mundo jurídico, incluindo vários presidentes estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

O documento registra ainda que é preciso deixar o povo ""tomar a decisão dentro de um processo eleitoral legítimo, dentro de um civilizado embate de idéias, sem desqualificações açodadas e superficiais, e com a participação de todos os brasileiros".
leia o manifesto na íntegra em:
http://douglasyamagata.blogspot.com/2010/09/carta-ao-povo-juristas-lancam-manifesto.html