segunda-feira, 25 de julho de 2011

Café com a presidenta

No programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (25/7), a presidenta Dilma Rousseff fez um balanço do Plano Estratégico de Fronteiras, lançado há um mês pelo governo federal. Durante a entrevista, a presidenta explicou que o Plano é formado por duas grandes operações: a Operação Sentinela, coordenada pelo Ministério da Justiça (MJ) com apoio logístico das Forças Armadas, e a Operação Ágata, conduzida pelo Ministério da Defesa com o apoio do MJ.

Criada em 2010, a Sentinela envolve o trabalho direto da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Força Nacional de Segurança Pública. Segundo a presidenta, essa Operação foi intensificada e passará a contar, ao longo de 2011, com o dobro de agentes policiais. Já a Operação Ágata, criada recentemente, é desenvolvida de maneira localizada e concentrada e tem como marca a surpresa. Para a presidenta Dilma, a segurança na fronteira representa um grande desafio em razão do tamanho do Brasil e da diversidade geográfica. Entretanto – complementa a presidenta – esse desafio será enfrentado com os vários recursos que estão sendo criados.

“Na verdade, Luciano [Seixas, locutor do programa], não vai ser fácil, não, o tamanho do Brasil e a diversidade da nossa geografia são os grandes desafios para a segurança na fronteira brasileira. São quase 17 mil quilômetros de extensão. E para cada região precisamos ter estratégias diferentes. Mas estes desafios não nos assustam, vamos usar diversos modos de ação para enfrentá-los”.

De acordo com a presidenta, o combate às estratégias criminosas será feito com integração, inteligência – que quer dizer investigação e informação – e fiscalização. “O Plano Estratégico de Fronteiras integra, de maneira inédita, as forças federais”, ressaltou Dilma. Ela explicou que pela primeira vez as forças civis se integraram às Forças Armadas para agir numa só coordenação, no Centro de Operações Conjuntas, que fica no Ministério da Defesa, em Brasília.

Ouça abaixo íntegra do programa Café com a Presidenta:

Portaria do MEC estende Programa Mulheres Mil a todo o país

Christina Machado
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Programa Mulheres Mil, do Ministério da Educação, foi instituído oficialmente em todo o território nacional. Lançado em caráter piloto em 2007, o programa acolheu inicialmente mil mulheres carentes das regiões Norte e Nordeste.

A partir de hoje (22), ele se estende a todo o país, e deverá atender até 2014 a 100 mil mulheres de todas as regiões brasileiras. A portaria foi publicada no Diário Oficial da União.

O objetivo é dar formação profissional e tecnológica articulada com elevação de escolaridade a mulheres em situação de vulnerabilidade social. O Mulheres Mil constitui uma das ações do Plano Brasil sem Miséria.

De acordo com o MEC, o programa tem como base a educação, a cidadania e o desenvolvimento sustentável, com foco na erradicação da miséria.

Edição: Juliana Andrade

IPC-S registra terceira deflação seguida

Influenciado pelos alimentos, IPC-S tem nova queda na terceira prévia do mês
Vinicius Konchinski
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registrou nova variação negativa no terceiro resultado prévio do mês de julho. O índice mensal calculado até o dia 22 deste mês ficou em -0,11%.

Esta é a terceira deflação seguida verificada em julho. Na primeira prévia do mês, medida até o dia 7, o IPC-S havia variado também -0,11%. Já na segunda prévia, medida até o dia 15, a deflação tinha sido mais intensa: -0,13%.

A terceira prévia do IPC-S foi divulgada hoje (25) pela Fundação Getulio Vargas. Mais uma vez, os produtos da categoria alimentação foram os que mais contribuíram para a deflação.

Nesta prévia, o preço desses produtos caiu 0,88%. Só o tomate caiu 16,86%. A manga teve queda de 13,51% e a batata-inglesa, de 6,77%.

Os itens da categoria educação, leitura e recreação tiveram deflação de 0,16%. De acordo com o relatório do IPC-S, as passagens aéreas, por exemplo, caíram 9,14%.

As demais categorias do IPC-S tiveram alta nos preços. Em três delas, porém, o aumento verificado foi menor do que o registrado na prévia passada.

O aumento dos preços da habitação passou de 0,32% para 0,28%; o de saúde e cuidados pessoais, de 0,39% para 0,35%; e o de despesas diversas, de 0,04% para 0,02%.

A variação dos preços da categoria vestuário ficou estável: 0,38%. Já no item transportes, os preços, que haviam caído 0,17% da prévia passada, subiram 0,14% nesta apuração.

Edição: Juliana Andrade