sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Aprovação de Dilma aumenta sete pontos

CNT/Sensus: aumenta em sete pontos aprovação do governo Dilma 
Roberta Lopes Repórter da Agência Brasil 

 O governo da presidenta Dilma Rousseff teve aprovação de 56,6% da população, de acordo com pesquisa feita pelo Instituto Sensus e divulgada hoje (3) pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT). O número é superior aos 49,2% registrados do último levantamento, feito há um ano. Além disso, 75,7% avaliam como positivo o desempenho pessoal da presidenta. 

 A pesquisa traz dados sobre a expectativa da população em relação ao governo e a temas conjunturais. Foram ouvidas 2 mil pessoas nas cinco regiões do país e em 20 unidades da Federação, entre os dias 18 e 26 de julho. Percentualmente, a quantidade de pessoas que consideram o governo negativo registou queda ao passar de 9,3% (em agosto de 2011) para 7%. 

 A pesquisa divulgada hoje também perguntou aos entrevistados sua opinião quanto à economia. Para 48,8% das pessoas, a economia brasileira está crescendo; 43,2% acreditam que ela está estagnada e 4,6% acham que ela está diminuindo. 

Sobre a expectativa da economia até o fim do ano, a maior parte disse estar otimista; 53,7% acham que a economia vai crescer; 35,5% acreditam que ocorrerá uma estagnação e apenas 6,4% acham que vai diminuir. Também foi feita uma simulação das intenções de voto para as eleições de 2014. 

Se as eleições fossem realizadas hoje, a presidenta Dilma Rousseff (PT) teria 59% das intenções de voto; o senador Aécio Neves (PSDB-MG), 14,8%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), 6,5%. Em uma simulação em que o nome da presidenta Dilma sai e entra no lugar o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ele obteve 69,8% dos votos, Aécio Neves 11,9% e Eduardo Campos, 3,2%. 

 Edição: Talita Cavalcante

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Mercosul terá maior dimensão geopolítica com a adesão da Venezuela, afirma Dilma

Ex-presidente Lula se encontra com Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis


O ex-presidente recebeu nesta quarta-feira (1), no Instituto Lula, representantes do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Fundado há 10 anos, o movimento congrega 65 mil catadores no Brasil e tem articulação com outros movimentos internacionais. O MNCR trabalha pela organização da classe dos catadores, que soma cerca de 800 mil pessoas no país. Na pauta de reivindicações dos catadores, está a implantação da coleta seletiva, políticas públicas para os resíduos sólidos, cadastramento dos catadores que trabalham em lixões e a contratação de cooperativas para separação de recicláveis. A proposta é trabalhar pelo desenvolvimento sustentável, levando em conta o papel dos catadores.

Entre as principais críticas dos catadores, está o estímulo a uso de incineradores pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. “Temos usinas que estão saindo da Europa e vindo para o Brasil, trazendo tecnologias já sucateadas lá fora”, disse Roberto Rocha, da articulação nacional do movimento. “A incineração, além dos problemas ambientais, vai acabar com toda uma cadeia produtiva de reciclagem, que não envolve apenas os catadores, mas muitas outras pessoas”. Marilza Aparecida de Lima, de Curitiba, completa: “não precisa da incineração, tem outras tecnologias, até mais baratas e que os catadores têm condição de dominar”.

Lula ouviu reivindicações do movimento, incentivou os catadores a prosseguirem na pauta com o diálogo com os governos. “Vocês têm uma grande vantagem, o governo federal é aliado de vocês, muitos prefeitos são aliados de vocês”. Lula lembrou ainda que o momento é de oportunidades. “Como o Brasil não tinha nada, está tudo por construir, é hora de vocês participarem nessa construção”.

Os catadores concordaram que o momento é importante. “Estamos num momento crucial. Pela lei, todos os lixões do Brasil precisam acabar até 2014. Os fabricantes serão responsáveis pelo destino das embalagens que produzem. Ou as prefeituras fazem com a gente, ou com grandes empresas da iniciativa privada”, explica Roberto. “Não queremos assistencialismo. Queremos receber pelos nossos serviços”, resume.

Para conhecer melhor o movimento, visite o site oficial www.mncr.org.br e o Facebook www.facebook.com/catadores.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mulher de Cachoeira teria chantageado juiz com dossiê

Luciana Lima Repórter da Agência Brasil

Na decisão judicial que determinou buscas e o comparecimento de Andressa Mendonça à Polícia Federal hoje (30) em Goiânia, o juiz Mark Yshida Brandão diz que ela usaria como objeto de chantagem um suposto dossiê que seria publicado pelo jornalista Policarpo Júnior, diretor da sucursal da revista Veja em Brasília.

 De acordo com o juiz, nesse dossiê, haveria "informações desfavoráveis" ao juiz Alderico Rocha Santos, titular do inquérito que apura as denúncias contra o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido Carlinhos Cachoeira, marido de Andressa.

 "Narra o magistrado [Alderico Santos] que a requerida [Andressa] noticiou a existência de um dossiê contendo informações desfavoráveis a ele, que seria publicado pelo repórter Policarpo na revista Veja, mas que ela poderia evitar a publicação.

Para tal, bastaria que o juiz federal concedesse liberdade ao réu Carlos Augusto de Almeida Ramos e o absolvesse das acusações ofertadas pelo Ministério Público”, destaca o texto do juiz Mark Brandão, diretor do Foro da Seção Judiciária de Goiás, durante o plantão judiciário no domingo (29).

 Brandão considerou que Andressa teria oferecido ao juiz como vantagem indevida a "ingerência com o jornalista para evitar publicação de dossiê contendo fatos ligados à vida do magistrado".

 Hoje de manhã, Andressa foi conduzida de forma coercitiva à sede da Polícia Federal, onde chegou às 9h30. Ela deixou a sede da corporação em Goiânia às 12h15. Durante o depoimento, ela permaneceu em silêncio. De acordo com informações da Polícia Federal, Andressa terá de pagar fiança de R$ 100 mil e está proibida de se comunicar com qualquer investigado no processo, inclusive seu marido.

 A Agência Brasil entrou em contato com a redação da revista Veja em Brasília e foi informada que o assunto estava sendo tratado pela redação de São Paulo. Em contato com a redação de São Paulo, a Agência Brasil foi orientada a procurar o Departamento Jurídico da revista. Em São Paulo, o Departamento Jurídico disse que nada tem a declarar sobre o assunto.

 Edição: Nádia Franco

Rui Falcão fala sobre o posicionamento do PT em relação ao "mensalão"

Lula agradece ao prêmio José Aparecido de Oliveira, oferecido pela CPLP

Café com a presidenta

Supersimples completa 5 anos com 6,5 milhões de empreendedores
"Esse modelo que aposta no pequeno e microempreendedorismo é um modelo que gera oportunidades para todos"

 O Supersimples completou 5 anos neste mês de julho com a adesão de 6,5 milhões de micro e pequenas empresas e microempreendedores individuais (MEI). No programa de hoje, a presidenta Dilma Rousseff fala da importância desse regime tributário diferenciado para as micro e pequenas empresas e também para a economia brasileira. Ela destaca que nenhum país tem um programa de incentivo para os pequenos negócios tão forte quanto o Brasil.

 Ouça o programa: